terça-feira, 24 de julho de 2012

Missa Campal celebra o Padre cícero


Como reza a tradição, na última sexta-feira, 20, foi celebrada a missa campal em aniversário de morte do padre Cícero Romão Batista, o “Padim Ciço do Nordeste”. Com o apoio da prefeitura de União dos Palmares, milhares de pessoas participaram da missa celebrada pelos padres Francisco Carlos e Marconi, além do seminarista Lourenço Junior, cujo palco foi a Praça Padre Cícero, no bairro de Fátima.
A missa contou com a presença do prefeito Areski Freitas, secretários municipais, músicos, entre outras autoridades locais. Durante toda a manhã, homenagens, canções, pagamento de promessas e rezas foram direcionadas ao padre, considerado santo pelos nordestinos, pelos fiéis, que segundo avaliação dos organizadores, foi maior do que em 2011. No final da santa missa, uma grande queima de fogos foi realizada pelos fiéis.
http://www.ama.al.org.br

10ª Cavalgada de Padre Cícero atraiu milhares de cavaleiros e amazonas

Neste domingo (22), o município de Lagoa da Canoa, localizado no Agreste alagoano, foi palco de uma das maiores manifestações culturais e religiosas do Estado de Alagoas. A 10ª edição da Cavalgada do Padre Cícero reuniu milhares de pessoas numa festa que, segundo os organizadores, ficou marcada como a maior da história canoense.
Os participantes também aproveitaram o evento para homenagear o saudoso Almir Lira, idealizador e fundador da cavalgada em homenagem ao "Santo Nordestino", que já entrou para o calendário cultural do Estado de Alagoas. Várias autoridades e lideranças políticas da região se fizeram presentes, com destaque para o deputado estadual Antônio Albuquerque.
A concentração dos cavaleiros e amazonas foi no povoado Mata Limpa, localizado há cerca de sete quilômetros da zona urbana. O grupo, formado por cerca de 1 mil pessoas montadas à cavalo partiram por volta do meio dia com destino à cidade de Lagoa da Canoa.
As primeiras paradas foram nos povoados Pau d’Arco e Capim. Por onde passavam, os cavaleiros e amazonas eram saudados pela população, que observava tudo das portas de suas casas. Em seguida o grupo seguiu até o trevo de Lagoa da Canoa (posto Alvorada), rodovia AL 115 sentido a Girau do Ponciano até o segundo trevo, passando pelas principais artérias da cidade até chegarem na Garagem Municipal, onde foi preparada uma recepção com farto churrasco para os participantes e convidados, sob a animação de Heleno do Forró e Banda.
A programação alusiva ao Padre Cícero foi iniciada dois dias antes, na sexta-feira (20), com a celebração de uma missa campal na Praça Padre Cícero, no centro da cidade. No sábado à noite, show em praça pública com Mano Valter e Ivaldo Maceió, que tocaram o que há de melhor em forró.
http://minutoarapiraca.com.br

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Boca da Mata será nesta sexta-feira a ‘Juazeiro’ alagoana


A exemplo dos últimos anos, a cidade de Boca da Mata mais uma vez promete se transformar nesta sexta-feira (20), a partir das oito horas da matina, em um cenário igual a Juazeiro do Norte, no Ceará.
É que milhares de fiéis nordestinos devotos de “Padim Ciço Romão Batista” tomam as ruas da cidade, para celebrar a passagem da morte daquele ídolo religioso, que deixou esse mundo há 98 anos.
O religioso tinha a cidade cearense do Juazeiro como palco de suas pregações e até hoje o local continua ganhando visitantes e devotos entre o povo religioso do Nordeste, graças a sua pregação.
O prefeito de Boca da Mata, José Tenório, disse que este ano os visitantes vão deparar com a ampliação e modernização da praça que leva o nome do religioso homenageado, onde também foi colocada uma gigante estátua com cerca de cinco metros de altura, vinda há cerca de 20 dias exclusivamente do Juazeiro.
A Praça Padre Cícero fica em frente à Igreja Matriz, onde tradicionalmente se concentra toda a multidão, na sua maior parte oriunda da procissão que percorrerá as principais avenidas da cidade.
O arcebispo Dom Valério Brêda, mais uma vez, é quem celebrará a missa campal, onde são esperadas aproximadamente dez mil pessoas, conforme previsão de seus organizadores. 
(www.tribunahoje.com)

Quantas saudades!


Meu padrinho, foi naquele fatídico 20 de julho de 1934 que o senhor mergulhou no sono eterno. Foram dias de muita melancolia e muitas lágrimas. Juazeiro e todo sertão estavam tristes. Perdíamos nosso mentor, nosso guia, nosso líder. Ah meu padrinho, quanta saudade o senhor deixou entre nós!
Mas fizemos desta saudade a nossa fortaleza e seguimos os seus preceitos. Em cada casa um altar na sala e uma oficina no quintal. Com isso, edificamos esta cidade, de uma pequena vila para uma metrópole regional.
Cada edifício construído, cada loja instalada, cada faculdade, tudo é feito em sua honra. Meu padrinho, o senhor é a alma deste lugar. Sua chama está presente em todos os corações juazeirenses, inclusive nos mais novos, estes que não o conheceram, mas são orgulhosos por fazerem parte de sua história. Uma história que não se encerrou naquele 20 de julho,  perpetua-se, portanto, ao longo dos anos.
Meu padim, o senhor disse que Juazeiro é seu filho. Arriscamos afirmar que seus afilhados se espalharam por todo o interior do Nordeste formando uma grande nação. Sua cidade se tornou um dos maiores centros de peregrinação do país. Há quem diga ser isto tudo mero fanatismo. Coitados! Não entendem a pureza de ser romeiro. Não entendem que Pe. Cícero Romão Batista é mais uma chama guardiã dos desígnios de Jesus. Mas estes fazem parte de uma pequena minoria. Quem estuda de verdade a sua história ganha a inspiração para defendê-la,  inclusive em teses internacionais!
Em mais um momento de oração pela sua partida, a nação romeira se une numa grande reflexão e garante: continuaremos seguindo seus ensinamentos, as famílias preservarão a tradição da renovação, a população sempre transformará a procissão das Candeias num “mar de luzes”.
Sabemos que o senhor fez uma promessa no seu leito de morte, mas mesmo assim fazemos um humilde pedido: Continue rezando por nós no Céu!

Dr. Paulo Leonardo Celestino
Cirurgião-dentista

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Faltou pano preto na missa do Padre Cícero

Depoimento de Assunção Gonçalves
Quando Padre Cícero morreu muita gente já foi ao seu enterro vestindo roupa preta em sinal de luto. Mas no dia de sua missa do sétimo dia a multidão que compareceu à igreja vestindo luto foi extremamente grande. Esgotou-se em poucas horas todo o estoque de tecido de cor  preta existente nas lojas do Cariri e como não foi possível chegar nova remessa de Fortaleza, muitas pessoas adotaram uma solução interessante e que deu certo. Compraram tecido de outra cor e tingiram de preto, usando um preparado feito com semente de jucá. As pessoas pilavam a vagem de jucá e faziam um chá que depois era misturado com lama do rio Salgadinho e aí a roupa era imersa por algum tempo. O resultado era um tecido de cor escura que servia perfeitamente para se confeccionar roupa de luto. Só assim foi possível tanta gente comparecer à missa do sétimo dia da morte de Padre Cícero vestindo roupa preta. Como Padre Cícero pediu em seu testamente que no dia da sua morte fosse celebrada uma missa em sufrágio da sua alma, até hoje esse costume é respeitado e muita gente vai à missa vestindo roupa preta ou branca (também cor usada como luto). No começo a roupa preta era mesmo em sinal de luto; depois a roupa preta passou a ser usada como compromisso assumido por causa de graça alcançada. As pessoas fazem promessa para ir à missa e passar o resto do dia com roupa preta, quando o pedido é atendido. E pelo visto o costume pegou e aumenta a cada missa. Quem visita Juazeiro no dia 20 de cada mês, fica admirado de ver tanta gente andando nas ruas vestindo preto.